Edinaldo Correia Novaes é coordenador de Saúde do Movimento de Trabalhadores sem Terra, o MST.Em entrevista ao LACCOPS, Edinaldo fala sobre a importância da Comunicação em tempos de pandemia e sobre o fanzine produzido pela equipe do Laboratório com informações de combate à covid-19
LACCOPS: Qual a importância do material criado através do Fanzine?
Edinaldo Correia Novaes :A importância da gente receber o material que a equipe fez pra gente, primeiro material que chegou onde a gente está, a informação é algo muito valioso.
E a gente, a informação é algo muito valioso, principalmente a informação verdadeira, né? Nesse momento onde estamos. E quando chegou esse material pra gente, foi de importância, muito material muito didático,
L: Fale um pouco da linguagem do fanzine?
ECN: uma linguagem muito acessível e essa linguagem a gente aproveitou e fez com que ela chegasse em cada área de acampamento e assentamento nosso através do WhatsApp de cada companheira e companheiras e naqueles territórios nossos a gente tem dificuldade, eh o que não tem acesso a internet a gente imprimindo, vê se não seria, como distribuímos as nossas famílias e a gente pregar os nossos materiais também, em alguns espaços coletivos onde as pessoas passaram por esse processo. Utilizamos esse material também no processo de formação de agentes populares de saúde do campo
L: Como estão sendo distribuídos os fanzines?
ECN: Hoje nós tivemos uma coordenação na formação de formadores com cinquenta e dois companheiros e companheiras de vinte e quatro estados, onde a gente passamos esse material como tarefa para cada um estudar e para cada um replicar esse material nos nossos territórios. Utilizamos também nas forma de mais de seiscentas agentes populares de saúde dos vinte e quatro estados e aí a gente utilizou essa mesma metodologia para ir estudando e se replicando esse conhecimento no combate contra o coronavírus e na prevenção e salvando vidas do nosso povo que não tinha acesso a tantas informações. Outra importância muito grande para nossas brigadas de solidariedade nas capitais, onde nós utilizamos esse material também pra gente formar como a gente tem que tomar os cuidados devidos e aí a gente ajudou outra, né? Ajudou nesse processo da formação dessa brigada na produção das marmitas solidárias e na formação também no estado de São Paulo ou prédios onde imigrantes, onde nós pegamos materiais, repassamos para eles, fizemos tradução também para os demais nas aulas que a gente acabou dando pra eles também, como orientação e com informação. Então, o material que foi usado no momento muito no momento bem crítico a gente tava vivendo, é um material que está sendo usado, até hoje é um material que vai seguir sendo usAR para consulta, para formação, pra divulgação e é um material que está de uma acessibilidade, uma linguagem que chega na nossa base, que chega nas pessoas.
Acesse aqui o Fanzine MST;
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